Recuando até a revolução industrial, quando os principais centros de produção e as cadeias de distribuição se estabeleceram, a filosofia de produção se voltava para a produção e distribuição de produtos em quantidade suficiente para atender à crescente demanda. A filosofia prevalecente de que "um bom produto vender-se-á por si" implicava uma ênfase maior da produção do que nas vendas.
A filosofia de produção foi substituída pela filosofia de vendas no início dos anos 1920, quando a tecnologia de produção em massa, resultante da Revolução Industrial, produzia mais produtos do que os mercados efetivamente poderiam absorver. Esse excesso de produtos, combinado com aumentos drásticos nas rendas do consumidor, levaram a uma ênfase no poder das vendas e das campanhas de propaganda para encontrar novos clientes e persuadir pessoas resistentes à compra, sendo importante uma força unificadora dentro da organização responsável em definir e satisfazer às necessidades do cliente.
Surge assim a filosofia de marketing voltada para o cliente e o lucro da organização, que enfatiza uma comunicação de mão dupla para identificar as necessidades do cliente e, então, desenvolver e comercializar produtos para atender as tais necessidades. Já não há mais ênfase numa comunicação de mão única para persuadir as pessoas a comprarem produtos já produzidos. Sendo necessário balancear três interesses ao fixar políticas e formular seus planos: o do comprador, o do vendedor e o da sociedade em geral (Fonte: Lv. Mkt Básico, 2ª ed., Sandhusen R.)